domingo

Miss beleza interior

Hoje, por ironia ou não do destino, quando eu pensava sobre o que é bonito para mim, mudava de canal e acabei passando no concurso de misses de um estado para representar algo em nível de país. Até aí, tudo bem. Mas parei e pensei: por ser um concurso de beleza não deveria ser escolhido o belo e não o bonito?
Pois bem, ao contrário do que muitos pensam, beleza não é estar com o corpo perfeito ou com o cabelo do momento, beleza não é o que se cobre com maquiagens, não está marcado em capas de revista ou em agências de modelos.
O que é belo passa de forma imperceptível aos olhos. Beleza não escolhe cor, corte de cabelo, crença ou marca de roupa, não escolhe classe social tampouco forma física. O que é bele não está no óbvio.
Beleza sente-se. Tanto pelo coração que a trasmite quando pela alma que a saboreia. Beleza conquista um trono que não se perde conforme os anos passam e as rugas aparecem, é inapagável, reluz e não se compra em lojas de atacado e varejo.
Beleza é alma, é raça. Não se impõe a padrões. Não há concursos para definir o mais belo, até porque o belo não dá importância em ser o número um. Beleza não se esconde aos que enxergam com o coração. O bonito desgasta, cansa, passa. O belo é da eternidade que o tempo de vida indetermina. É de lembrar, comemorar, eternizar.

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