domingo

E a felicidade, que pequena era, agora se acabou.
Hoje eu estava mesmo com vontade de vir aqui, escrever tantas coisas que estive em mente enquanto passei dias sem aqui aparecer, mas não vai dar.
Eu estou cansada, por mais uma vez, cansada de todos esses dias de brigas, de todo esse sentimento que vem diminuindo, pedaço por pedaço, e levando parte de mim assim, sem dó. De tanta injustiça, de tanto "drama", de tanta lama. Cansada de mim, de você, da situação.
Dizem para mim o tempo todo: Irmãos são assim mesmo. Não entendo, não são. Corre sangue meus as pressas no sangue dele, e não há piedade em cada palavra dita, cada palavra que pensamos antes de dizer.
Eu vou morrendo assim, pedaço por pedaço, sem poder dizer a ninguém o tamanho desta dor aqui dentro, o tamanho deste sentimento que me arranca lágrimas dolorosas, esse sentimento que tantos chamam de "drama". Me dá este nó na garganta, nó de marinheiro, que não há quem desate. As pessoas tem problemas demais.
Mas tudo isso chama-se drama não? Pois bem, sou uma dramática de mãos cheias.

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