sexta-feira

Peço licença ao meu ódio tão feio e tão infinito para te amar só mais uma vez.

Entre um abraço apertado e outro, eu volto à nítida sensação no quanto foi bom estarmos juntos, ainda que precipitados, ainda que crianças, até. Aquela sensação que só o melhor e mais confortável abraço do mundo pode trazer, e cala as palavras erradas, e é demasiado sincero. Mas eu não quero voltar, não ao que éramos antes. Nós mudamos, eu te disse, eu mudei. Tudo que se passou, todas as idas e vindas foram me moldando, com o mar molda as rochas, porém, a essência ainda está aqui. Esse mar mais forte que nós, esse mar de sentimentos que me arrancou lágrimas nos especiais do roberto carlos e entre uma música e outra do chico, esse mar que me fez suspirar ao olhar as fotos do passado, cheias de poeira. Eu queria que você soubesse que este mar ainda existe. Agosto me deixa assim mesmo, tão cheia de lembranças, com tanta vontade de olhar para trás. E você me deixa assim mesmo, sem orgulho, sem medo de dizer que te espero, e com vontade de ouvir você dizer que acredita em nós, e você diz, e meus olhos brilham, e e e... Nós temos tempo, todo o tempo do mundo. Nós temos. Pode sentar, pensar, esse é o combinado não é? Eu tô pensando, eu tô levando. Vai ficar tudo certo.

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