sexta-feira

Quase um segundo

às vezes te odeio por quase um segundo /depois te amo mais
Histórias bonitas não são escritas só por pessoas que se parecem em absolutamente tudo, nem somente por opostos que se atraem. As regras não existem para as belas histórias.
Um balão, dois na verdade. Escolha uma cor. Verde, melhor o verde. E ficamos por último. Estoure o balão, meu bem, pegue o papel que há dentro dele. Perguntas. Você sabe que minha matéria favorita é história? Pois é. "Hoje preciso de você com qualquer humor, com qualquer sorriso", vou te confessar: não sou a pessoa mais fã dessa música, mas agora toda vez que ela tocar meu coração vai pular, porque eu vou estar feliz. Eu preciso de você, do seu modo de sorrir e de reclamar. Gosto da incógnita que você é e onde eu não posso descobrir nada além. Todas as conclusões são um pouco equivocadas. Não é divertido? Eu sou previsível demais, sempre do mesmo jeito. Você, que parece tão mais previsível que eu, sempre diferente. Voltemos à história: os balões. Depois, um pouco depois dos balões. Fechem os olhos, você precisa falar, eu preciso ouvir. Senta, fala. - Só sei que quando você está perto eu me sinto mais feliz. Um abraço. Toda a eternidade num abraço. Todos os tempos e passados e futuros dissolvidos apenas ao presente. Histórias bonitas são escritas quando a gente decide que vai escrever. Eu decidi.

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